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Livinha Souza: confira entrevista com a atleta do UFC que a USA Hemp patrocina

Lutadora conta sobre seu início no mundo do esporte, fala de desafios que enfrentou e comenta sua visão sobre o uso do CBD no mundo esportivo

A maconha medicinal vem sendo cada vez mais utilizada  no mundo dos esportes profissionais. No caso do UFC, já foi anunciado, inclusive, que nenhum atleta que viesse a testar positivo para a substância a partir de 1º de janeiro deste ano seria passível de punição. Até então, o programa antidoping da entidade considerava um limite para estabelecer penalidade.

Em um cenário em que  os benefícios do CBD para atletas profissionais vêm sendo cada vez mais levados em conta, a USA Hemp passou a fazer parte do projeto Atleta Cannabis e já tem um grupo de atletas que representará a marca. Uma delas é a lutadora de UFC Livinha Souza, que vem tratando dos benefícios da maconha medicinal em suas redes desde que o uso foi permitido pelo órgão.

Livia Renata Souza, a Livinha Souza, é uma lutadora brasileira de MMA que compete na divisão peso palha do UFC. É ex-campeã peso palha do Invicta FC e uma das melhores do mundo na categoria. Confira a seguir uma entrevista exclusiva com ela para o blog da USA Hemp. 

- Livinha, quando você iniciou no esporte e quando o jiu-jitsu entrou na sua vida?

Entrei no esporte ainda criança, em meados de 97, 98, no “judôzinho”. Quando estava maior, já tinha vários títulos no judô e fui para o Jiu Jitsu para melhorar o meu jogo de chão.  Aí acabei me apaixonando, fazendo várias exibições e campeonatos e o esporte passou a ser a minha base, a minha arte original até hoje. 

- Quando você decidiu se dedicar ao esporte de maneira profissional?  

Acho que desde sempre, pois fui uma criança que competia pelos resultados e nunca parei, sempre fiz esportes de competição.

- Você entrou para o UFC em 2018. Como foi a sua trajetória até chegar, de fato, a esse universo?

Foi bem difícil. Participei de muitas lutas e tive dificuldades como muitos atletas, mas meus pais sempre deram a vida para eu focar 100% nisso. Acho que um dos maiores desafios foi me tornar uma pessoa pública, fortalecer as minhas opiniões e perder o medo de falar o que penso e defendo. Hoje sou uma pessoa 100% de opinião, não fico em cima do muro perante nada.

- Para você, qual a importância da prática de esportes durante a adolescência? Quais os principais impactos que o esporte pode ter na vida de um adolescente?

Eu penso que o esporte é fundamental desde a infância. As principais potências mundiais sempre focam no esporte e na educação, que são os caminhos mais óbvios. Corpo são, mente sã. A gente precisa disso com certeza, todo mundo precisa disso. Independente de qual seja a atividade que a pessoa faça: mental, física, espiritual, todo mundo precisa de uma atividade extra. 

Os impactos  que o esporte proporciona são a disciplina, o senso de grupo, desapegar um pouco do egoísmo. Mas é claro que tudo depende da pessoa. Se ela não tiver vontade, não haverá Cristo que faça ela criar vontade ou estímulo. 

- E como você enxerga o uso da maconha medicinal dentro do esporte? Quais são, na sua opinião, os principais benefícios do Canabidiol, especialmente para os atletas?

Acho tardio no Brasil porque já foi liberado em vários outros âmbitos. O CBD é comprovadamente qualificado, bem aceito e com resultados. Penso que só vai engrandecer, melhorar e abrir novos horizontes para outros tratamentos. Ou seja, vai proporcionar maior abertura da indústria da ciência para mais pesquisas, para mais pessoas experimentarem. Os benefícios para os atletas são enormes, pois vivemos sob carga de pressão intensa. A gente tem que perder peso, a gente tem que se alimentar bem, estar bem. Quem vive isso no dia a dia sabe o quão desgastante é; e com certeza o uso de CBD alivia os pensamentos, o corpo, a vida. 

- Você se posiciona abertamente em relação ao uso medicinal da maconha. Por que esse tema é tão importante para você? E qual a importância de levantar essa bandeira e ajudar a derrubar o tabu que existe em torno do assunto?

Sou totalmente a favor do uso recreacional e medicinal. Penso que se não for algo que fortaleça o crime organizado, o tráfico de drogas, sou a favor. O álcool, que mata milhares de pessoas nas estradas, pode ser consumido, mas a cannabis não pode, sendo que está sendo cada vez mais comprovado cientificamente que está ajudando as pessoas. Acho que a liberdade de escolha junto com a responsabilidade no uso precisa ser garantida, até porque está na Constituição, mas não funciona assim.

Acompanhe a Livinha e a USA Hemp nas mídias sociais e fique por dentro de todos os beneficíos que o CBD pode oferecer aos esportistas!