Neste mês em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, é importante tratar de temas que, normalmente, são bem específicos do sexo feminino. Um deles são as infecções fúngicas vaginais, como a candidíase. Qual mulher nunca sofreu com a candidíase em algum momento da vida? E como os canabinoides podem auxiliar no tratamento da infecção?
Para começar, é importante entender que a candidíase é uma doença patológica causada pelo fungo chamado Candida. Ela compromete o sistema genital, especialmente os órgãos femininos, e pode causar muita dor, coceira e vermelhidão.
Normalmente, as mulheres que mais sofrem com a candidíase são aquelas que estão com baixa imunidade. Além disso, outros fatores que podem levar ao surgimento da infecção são algumas doenças, como diabetes; gravidez; e medicamentos como corticoides, antibióticos e até anticontraceptivos.
Sistema endocanabinoide e candidíase
Ainda são necessários mais estudos relacionados ao uso dos canabinoides para tratar infecções como a candidíase, mas sabe-se que as substâncias conseguem interagir com o sistema endocanabinoide do ser humano, por isso ajudam naturalmente a tratar diversas doenças de pele, como eczema e psoríase, razão por que se acredita que poderia ajudar no tratamento de candidíase também, aliviando especialmente a coceira.
Um estudo realizado na Capital Medical University, na China, também mostrou que calcinhas menstruais e absorventes produzidos com tecido de cânhamo poderiam prevenir doenças relacionadas a desequilíbrios na flora vaginal, como a candidíase.
A pesquisa mostrou que os absorventes e calcinhas feitos de cânhamo ajudavam a manter a flora vaginal equilibrada, evitando infecções. De acordo com os cientistas, as fibras de cânhamos dificultaram a sobrevivência de microrganismos nocivos à flora vaginal feminina, inibindo o crescimento de bactérias.