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Uso de CBD por crianças é seguro e traz benefícios

Saiba mais sobre esses benefícios

É natural que o uso do canabidiol (CBD) por crianças seja alvo de polêmica ou preocupação por parte dos pais e responsáveis, afinal de contas estamos falando de um derivado da maconha e ainda existe muita falta de informação relacionada ao tema. Mas fique tranquilo, pois  o uso da substância é seguro e ele tem sido cada vez mais frequente no caso de doenças crônicas de difícil tratamento e com poucas alternativas de combate. 

É o caso, por exemplo, do autismo, do TDAH e da epilepsia. Além disso, o CBD ajuda a combater a ansiedade, o estresse, a insônia, inflamações e dores musculares em geral, ainda que esses sintomas não estejam diretamente relacionados a alguma doença específica nas crianças. 

Algumas dúvidas são comuns com relação ao uso da maconha medicinal em crianças, mas como já explicamos no blog, existem diferenças com relação aos canabinóides CBD e THC encontrados nas flores da cannabis; e é importante conhecê-las. Entre elas está o fato do CBD não ser uma substância psicoativa e ser consumida por meio de óleos, géis e cremes, não pelo fumo. Além disso, não causa dependência.

No Brasil, a importação de CBD é permitida pela Anvisa, desde que haja prescrição médica e sejam seguidas algumas regras. Não é possível produzir internamente. O uso também é regulamentado em países como Estados Unidos, Portugal, França e Alemanha. 

Uso do CBD no combate à epilepsia em crianças

Uma das doenças cujos sintomas podem ser aliviados por meio do uso de CBD é a epilepsia. Ela tem origem em lesões cerebrais ou alterações genéticas e causa convulsões frequentes. Já existem muitas pesquisas relacionadas ao uso e elas indicam que a substância ajuda a diminuir o número destas convulsões em crianças. 

Um estudo publicado na revista Frontiers in Neurology mostrou melhora nas crises. Foi oferecido extrato de cannabis com 95% de CBD a sete crianças com epilepsia grave e em quatro delas houve melhora de mais de 50% no número de crises diárias. 

Quando a dose foi dobrada, todas as crianças tiveram melhora e três pararam de ter crises convulsivas. “Algumas dessas crianças começaram a conversar ou engatinhar pela primeira vez, tornando-se mais interativas com as famílias e entes queridos”, relatou Richard Huntsman, neurologista pediátrico e autor do estudo, em comunicado enviado à imprensa.

Outro estudo foi realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mostrou que 7 das 8 crianças epilépticas que receberam doses de CBD puro tiveram melhora nas convulsões.

Autismo e TDAH também podem ser tratados

Outra síndrome que pode fazer uso do CBD para melhora dos sintomas é o autismo ou transtorno do espectro autista (TEA). Ele começa na infância e se caracteriza por algum nível de comprometimento na comunicação, comportamento social, linguagem e formas repetitivas de realizar certas atividades. Todos os graus de autismo envolvem déficit cognitivo e acredita-se que o transtorno afeta uma a cada 160 crianças no mundo. 

Como o tratamento do autismo atualmente é baseado especialmente em terapias comportamentais e acompanhamento de profissionais como neurologista e psicopedagogo, o CBD atua como uma ferramenta extra, auxiliando a melhorar a qualidade de vida de crianças autistas. A substância ajuda, por exemplo, a combater sintomas como comportamentos obsessivos, alterações de humor, ansiedade e, em alguns casos, convulsões.

Também podemos citar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) como outro exemplo que afeta crianças e cujos sintomas podem ser aliviados com o uso de CBD. Trata-se de um distúrbio neurológico que se manifesta na infância e causa inquietação e dificuldade de concentração, além de impulsividade. 

Neste caso, o uso de CBD por crianças que sofrem com TDAH ajuda a tratar esses sintomas, aliviando a ansiedade, a depressão e a insônia. Além disso, ao contrário de outros medicamentos com efeitos estimulantes, o CBD serve como uma alternativa natural e sem efeitos colaterais.

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