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SAÚDE FEMININA E CANNABIS - DIA DA MULHER

CANNABIS E MULHERES: UM MATCH DE MILÊNIOS!

CANNABIS E MULHERES: UM MATCH DE MILÊNIOS!

É imensa a lista dos benefícios da maconha para as mulheres atingirem todos os aspectos positivos necessários à qualidade de vida, como o bem-estar físico, mental e até social, pois o empreendedorismo e trabalho na indústria canábica têm enorme potencial para atuação feminina.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, vale a pena conhecer os estudos sobre os receptores endocanabinóides atuantes no aparelho reprodutor feminino. Desta forma, é possível verificar como a ciência moderna está validando conhecimentos transmitidos oralmente de mãe para filha séculos antes de Cristo, em rituais e procedimentos considerados exóticos para as mulheres de hoje.

CANNABIS CONTRA MALDIÇÃO MENSTRUAL

Numa pesquisa com 19.000 tábuas assírias em um sítio arqueológico na Mesopotâmia feita pelo arqueólogo Reginald Campbell Thompson, o uso da Cannabis no combate às cólicas femininas é citado  nos manuscritos, que remontam à 3.000 aC.

Em rituais ou cura, a planta era chamada de “azallu” ou  “qunnabu”  termo semelhante ao que chamamos de “cânhamo”, e  gan-zi-gun-nu, para uso adulto entre os assírios. Os sumérios utilizavam a expressão “azalla”. 

Existe a suspeita de que em 7aC, mulheres criavam bebidas com açafrão e hortelã misturados à sementes de cânhamo, para atenuar os desconfortos do período menstrual  e o parto. 

A “azallu” era prescrita até para combater a tristeza típica da TPM (Tensão Pré- Menstrual), quando era consumida com estômago vazio para potencializar os efeitos.

Naquela época, o exercício da medicina era atrelado a feitiçarias e rituais. Amuletos eram utilizados para “afastar” sintomas desconfortáveis de patologias.


Os tratamentos de saúde alternavam aplicação de emulsões, ingestão de chás e tinturas com rituais para afastar os espíritos demoníacos causadores de enfermidades. Por isso, a menstruação era associada a um “demônio vermelho”. 

Na Mesopotâmia Antiga, mulheres menstruadas eram designadas como  “musukkatu”, cuja tradução é “impura”. Nas cerimônias religiosas de cura, muitas vezes, eram utilizados o leite de uma mulher “musukkatu” ou até mesmo a urina.

Os homens que tivessem contato com uma mulher menstruada eram amaldiçoados. A única forma de serem “curados” era ter contato com leite materno, para limpar a “maldição da menstruação”.

Na cidade de Ur, as mulheres não tinham permissão para trabalhar na construção de templos para que não menstruassem e poluíssem o edifício. Até um ponto específico do Rio Eufrates era designado às mulheres menstruadas tomarem banho, pois acreditava-se que elas também "amaldiçoaram" as águas desta forma. 

A menstruação estava cheia de tabus, mas a Cannabis era vista de forma muito positiva, inclusive, era uma das raras aliadas femininas para esse período repleto de turbulências, preconceito e desinformação.

Curiosamente, a planta era matéria-prima para perfumes e o termo “qunnabu também servia de apelido para algo “fofo”, uma expressão de carinho.

PAPIROS EGÍPCIOS

O uso feminino egípcio da Cannabis é citado diretamente pela primeira vez no papiro Ebers  (1.550 a.C.).  A planta moída em mel era utilizada como supositório vaginal para “resfriar o útero e expandir as dores com o calor”. 

 A mistura combatia problemas ginecológicos, cólicas menstruais e dores do parto.

Em 1300 a.C., diarreias e cóleras eram combatidas com um supositório anal à base de Cannabis, folhas de acácia e gordura de ganso, conforme dados do papiro intitulado Chester Beatty. 

 

RAINHAS CANÁBICAS

Outro destaque da maravilhosa história da maconha na humanidade é o capítulo dedicado às rainhas adoradoras da planta, amplamente utilizadas em rituais religiosos de cura ou até por diversão.

É grande a probabilidade de que a Rainha de Sabá deu Cannabis para Salomão em 950 a.C. , conforme dados bíblicos. Pesquisadores identificam Sabá com o reino de mesmo nome, no sul da Arábia, na atual região do Iêmen, onde está a Etiópia.

A comprovação da existência dela é um fator de discussão entre historiadores, embora ela seja citada diversas vezes na Bíblia e no Alcorão.

Os registros da Arábia do Sul não se referem às governantes femininas, mas as inscrições assírias citam as rainhas árabes no norte até 690 a.C. A visita da rainha a Salomão pode ter sido uma “reunião de negócios”.

O comércio da Arábia do Sul com a Mesopotâmia é atestado no início do século IX a.C. e pode ter começado já no décimo, com a presença da Cannabis entre as especiarias negociadas.

Fato é que a Bíblia, o livro mais importante da humanidade, já abordava a Cannabis como uma planta bastante difundida, independente da comprovação histórica da existência da rainha.

Jezebel, em 840 d. C., ganhou a fama indevida de mulher devassa e mau caráter porque ela não aceitou a religião cristã do marido e preferia organizar seus rituais à base de Cannabis.

Em 2007, uma pesquisadora encontrou um carimbo da rainha, destinado às assinaturas de documentos, fato que demonstra a relevância de Jezebel no reino, uma mulher admirável, independente e forte. 

Já a Princesa Ukok foi encontrada na Sibéria durante escavações, em 1993. Provavelmente, viveu em 5 a.C. e sofria de osteomelite. Por isso, deve ter utilizado desde a infância analgésicos como ópio, haxixe e cannabis, que causavam alterações de consciência e essa situação a fez se tornar uma “xamã” com visões consideradas “premunitórias”.

Pesquisadores encontraram um pote com cannabis ao lado de seu corpo, ela fazia uso da substância para aplacar as dores do câncer de mama.

As monarcas inglesas também fizeram história com o uso da maconha. A Rainha Elizabeth I

(1533 -1603) multava os fazendeiros que não plantassem cânhamo para combater a marinha espanhola. O motivo: os barcos com velas e cordas à base de cânhamo eram mais resistentes aos ataques da marinha espanhola.

Conhecida por utilizar uma maquiagem branca à base de chumbo e vinagre, ela morreu como consequência da intoxicação da mistura, que ainda era removida por um demaquilante feito de mercúrio, substância presente em seu batom para dar a cor vermelha.

Ela mantinha um estoque de maconha para eventuais festinhas no palácio.

Estipula-se que a rainha inglesa Queen Victoria (1820-1890) tenha utilizado Cannabis, numa infusão criada pelo seu médico Sir J. Russell Reynolds, para aliviar cólicas menstruais, enjoos matinais e numa anestesia obstétrica. 

Conhecida por não esconder o desgosto pela grávidez, ela considerava a amamentação algo repugnante, e não tinha vergonha em dizer que os seus recém-nascidos eram feios. É alta a probabilidade de que a rainha sofria de depressão pós-parto, mas era tratada de forma preconceituosa devido à ignorância de época sobre o tema. 

Para encerrar essa aventura no tempo, é a vez de falar do Brasil, onde também existiu uma rainha canábica, a Carlota Joaquina (1775-1830). Forçada a casar aos dez anos, não à toa, ela quase arrancou a orelha do marido na noite de núpcias em Portugal.

Quando morou aqui, ela se tornou fã do chá feito à base de maconha e foi uma das criadoras da caipirinha, que consumia até inacreditáveis mais de 10 litros diários.

No leito de morte, ela pediu ao seu criado: "Traga-me aquele pacotinho de fibras de Diamba do Amazonas, com que despedi para o inferno tantos inimigos".


RESPALDO CIENTÍFICO

Todas essas histórias soam absurdas, mas a ciência está mostrando que nem tudo era delírio sem cabimento.

Apesar da falta de pesquisas científicas focadas em patologias femininas e o tratamento com cannabis, existem iniciativas que merecem destaque pois dão embasamento aos registros históricos milenares, como é o caso do  “Marijuana, the Endocannabinoid System and the Female Reproductive System”, publicado nos compilados de Saúde e Biologia do Jornal Científico da Universidade de Yale, em 2016.

Feito pela professora Lisa Brents, da University of Arkansas for Medical Sciences, o artigo mostra como o  Sistema Reprodutor Feminino e o Sistema Endocanabinoide estão intrinsecamente interligados.

As flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual e da gravidez levam a alterações na expressão dos receptores canabinoides, endocanabinoides e suas enzimas sintéticas e metabólicas associadas no cérebro, ovários e útero.

É de grande importância mais estudos para entender melhor os efeitos da dosagem e cronicidade da maconha na regulação da gonadotrofina e do hormônio ovariano, fertilidade, manutenção da gravidez, parto e lactação.

Para saber mais, acesse o artigo aqui. LINK:https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27354844/



CONHEÇA O WEED NEWS E A XAH COM MARIAZ

Você sabia que o aparelho reprodutor feminino é cheio de receptores endocanabinóides?

Por isso, a Cannabis é a melhor amiga das mulheres para combater diversas patologias que tiram o sossego da saúde íntima, causando muito constrangimento e  desconforto.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a Xah com Mariaz vai trazer durante todo o mês de março muita informação sobre o uso da Cannabis para a saúde feminina na estreia do  Weed News - Viralizando Verdades da Cannabis.

O projeto utiliza animações aliadas aos recursos das “fake news” para viralizar notícias verdadeiras sobre os benefícios da Cannabis na saúde feminina. A ideia é originária de um TCC do Curso Livre de Cannabis Medicinal da UNIFESP, em homenagem ao falecido Padre Ticão, um dos maiores ativistas pela educação canábica no Brasil.

Com patrocínio exclusivo da USA Hemp Brasil, que apresenta esta edição do  Weed News, a jornada de conteúdo vai se aprofundar nas patologias e sintomas da Infecção Urinária, Candidíase, Síndrome dos Ovários Policísticos e Endometriose.

Prepare-se para uma série de lives especiais com médicas prescritoras no Instagram para tirar todas as dúvidas sobre o tema.

A primeira live está agendada para terça 8/3 às 18h, anote na agenda!

No sábado, 26/3, acontece o  workshop gratuito sobre saúde feminina e Cannabis, feito pela Xah com Mariaz e a USA Hemp Brasil, com a Dra Amanda Medeiros Dias.

A Xah com Mariaz é um hub educacional de inovação e empreendedorismo feminino canábico.

Quer se tornar hempreendedora canábica mas não sabe como fazer isso hoje no Brasil? Então procure a Xah com Mariaz