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Mitos e verdades sobre a cannabis

Será que você realmente sabe tudo que pensa que sabe?

Quando se trata de cannabis, muitas são as informações desencontradas. Por essa razão, separamos alguns dos principais mitos e verdades relacionados para você entender o que realmente faz sentido ou não. Pronto para descobrir?

  1. Maconha é tudo igual

Esse é um grande mito, já que existe a maconha recreativa e a maconha medicinal (hemp). Dependendo da concentração de canabinóides presentes na planta da cannabis estaremos tratando de um ou de outro tipo como já explicamos no blog. De forma geral, é preciso entender que a maconha recreativa tem alto teor da substância THC e é considerada uma droga ilícita. Já a maconha medicinal tem maior quantidade de CBD e é usada para fins terapêuticos. Ou seja, maconha não é tudo igual. 

 

  1. A maconha medicinal pode estimular o uso de drogas

Esse também é outro mito e pode desestimular muitos doentes crônicos na hora de procurar um auxílio alternativo para seus problemas de saúde. A maconha medicinal, como dissemos, tem alta concentração de CBD, um fármaco que não tem substâncias psicoativas, por isso não causa nenhum tipo de “barato”. E mesmo havendo certa quantidade de THC em alguns medicamentos, não há pesquisas que comprovem que seu uso estimula o consumo de outras drogas. 

 

  1. Criança não pode consumir

É um mito quando se trata de maconha medicinal, pois ela já vem sendo usada por crianças portadoras de algumas doenças, especialmente quando sofrem com epilepsia e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), ajudando  a combater a ansiedade, o estresse e a insônia. O autismo também vem sendo objetivo de uma série de pesquisas sobre o uso da maconha medicinal por crianças. Lembrando, é claro, que o uso está expressamente condicionado à orientação médica.

  1. O THC pode ser um aliado

É verdade. Apesar do THC ser a substância principal encontrada na maconha recreativa, nem sempre deve ser considerado um vilão. O THC também tem propriedades terapêuticas se usado na dose certa, ajudando, por exemplo, a diminuir náuseas em tratamentos quimioterápicos. Além disso, muitas vezes é necessário contar com o efeito do CBD em conjunto com o do THC para se conseguir os resultados esperados. “Muitas vezes os princípios ativos se complementam no mecanismo de ação e, consequentemente, no efeito”, explicou a farmacêutica e doutora em Química e Biotecnologia Aline Fidelis  em entrevista para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas. 

  1. Os efeitos terapêuticos da cannabis só se dão em doenças raras

Como o uso do CBD ainda não é tratado muito abertamente na mídia em geral, é normal que muita gente associe seu uso exclusivamente ao tratamento de doenças raras. De fato, a cannabis pode ajudar muitos pacientes que sofrem de transtornos que não têm tratamento com os fármacos tradicionais. Mas a maconha medicinal também pode ajudar quem sofre com doenças como câncer, epilepsia e dor neuropática, trazendo alívio para sintomas como dores, insônia, falta de apetite e outros. 

  1. A forma como a cannabis é cultivada faz toda diferença nos efeitos que provoca

Verdade. É muito importante que, ao consumir produtos derivados da cannabis, você considere a pureza da planta e a forma de cultivo, pois apenas dessa forma terá acesso aos reais benefícios do hemp em sua mais pura totalidade. Na USA Hemp, por exemplo, ele  cresce naturalmente sem pesticidas nem produtos químicos tóxicos e isso faz total diferença nos efeitos provocados no organismo.

  1. É muito fácil comprar derivados da cannabis em farmácias

Não. No Brasil só existe autorização para a compra de dois produtos de CBD e é necessário prescrição médica e os mesmos trâmites de segurança que existem nas vendas de medicamentos controlados. Além disso, os custos são bastante altos.