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O papel da cannabis medicinal no cuidado com crianças

No mês em que é celebrada a primeira infância, estudos mostram potenciais benefícios do uso dos canabinoides por esse público

Agosto marca o mês da primeira infância, um período fundamental para conscientizar sobre os cuidados físicos, emocionais e sociais na fase mais decisiva do desenvolvimento humano. É também uma oportunidade importante para abordar temas ainda cercados de tabus, como o uso terapêutico da cannabis na pediatria.

Embora o assunto ainda desperte dúvidas, a medicina canabinoide já é uma realidade em diversos países e também no Brasil como opção terapêutica para crianças que enfrentam condições clínicas graves que não respondem aos tratamentos convencionais. Em muitos desses casos, a cannabis medicinal representa uma melhora significativa na qualidade de vida da criança e de sua família.

De acordo com um documento científico da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP),  “o uso da cannabis só deve ser considerado quando outros tratamentos não consigam o controle dos sintomas”, mas a instituição ressalta que uma série de pesquisas envolvendo o uso de canabinoides em diversas doenças vêm sendo realizadas, havendo necessidade de mais estudos com método adequado e maior número de participantes. Haveria, entretanto, algumas evidências de potenciais benefícios para o uso pediátrico nas seguintes condições:

Epilepsias refratárias
Transtorno do espectro autista (TEA)
Dor crônica
Espasticidade e distúrbios do movimento
Transtornos do sono


Ainda segundo a SBP,  as maiores evidências concentram-se no benefício do uso para utilização em crianças e adolescentes com formas graves de epilepsias. “ Para TEA, esclerose múltipla, espasticidade e dor, as evidências são baseadas em estudos observacionais e relatos de caso”. 

Cannabis medicinal é segura para crianças?
Segundo a WeCann Academy, o uso da cannabis medicinal em crianças deve ser pautado em rigorosa avaliação científica e ética, considerando o momento específico do desenvolvimento neurológico e o perfil individual de cada paciente. “O conhecimento aprofundado sobre o sistema endocanabinoide infantil e a interpretação criteriosa das evidências disponíveis são fundamentais para garantir intervenções seguras, eficazes e responsáveis”, afirma a comunidade global de estudos sobre o tema. 

É ressaltado, porém, que a cannabis medicinal surge como uma ferramenta terapêutica importante na prática pediátrica quando se tratam de evidências promissoras em condições como epilepsia refratária e transtorno do espectro autista.  Sua utilização, entretanto, deve sempre ser acompanhada por profissionais qualificados, atentos à complexidade do cérebro em desenvolvimento e aos princípios da medicina baseada em evidências.

No cenário atual, cada vez mais médicos e pesquisadores estão engajados em estudos clínicos que ajudam a entender melhor os potenciais e limites da cannabis no uso voltado ao público infantil. As famílias que vivenciam na prática os benefícios do tratamento com canabinoides também têm sido importantes vozes nesse processo de transformação.

Na USA Hemp, apoiamos o uso seguro, regulamentado e cientificamente embasado da cannabis medicinal, com foco na saúde e bem-estar dos pacientes,  inclusive os mais jovens.